Em sua crônica da semana, o jornalista e radialista Clilson Júnior, que apresenta o programa de rádio Arapuan Verdade e o ’20 min com Clilson Júnior’ pela TV do ClickPB, escancara a conduta considerada por ele como ‘vergonhosa’ sobre a postura do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, na última terça-feira (10), durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF) acerca da tentativa de golpe no 8 de janeiro, meses após Lula ganhar as eleições. Bolsonaro (PL) chegou a brincar e convidar o ministro Alexandre de Moraes para ser seu vice-presidente em 2026, além de outras posturas que escandalizou o Brasil devido ao comportamento inadequado diante uma Corte.
Clilson dispara: miau, mito! Bolsonaro vira felino manso diante da toga
Meu irmão… Bolsonaro é aquele valentão de zap, o Rambo dos grupos de família, que grita “liberdade!” com a mão no teclado e o dedo no emoji. Mas basta chegar no Supremo, e o “mito” vira miau. Um gatinho assustado de toga, ronronando miudinho pelos corredores do STF.
O sujeito que dizia que “acabou porra!”, que “não vai ter mais eleição se não for do meu jeito”, agora é réu — e calado. Enfia a língua onde o Queiroz nunca achou nada. Na frente dos ministros que ele xingava aos berros, Bolsonaro parece aluno de recuperação: diz que não lembra, que não sabia, que foi mal. É o macho beta da democracia, o reizinho pelado pedindo desculpa por ter perdido a sanidade — e a senha do golpe.
Na internet, é leão. No Supremo, é Garfield sem lasanha.
Esse é o enredo da nova comédia nacional: Bolso e o Supremo — estrelando o ex-capitão que arregou. Coragem de tweet, medo de toga.
E assim, o mito vai se desmanchando… não em poesia, mas em miado.
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